Geral

Documentação Offline para Gems

Este é um daqueles posts essenciais para quem quer trabalhar de qualquer lugar, sem ter que se preocupar se vai ter acesso a consciência coletiva (Google/Stack Overflow), afinal sabemos que 3G e Wifi só funcionam bem na loja da operadora e em casa, respectivamente.

O primeiro passo é garantir que todas as nossas gems instaladas passaram pelo processo de geração da documentação. Isso é muito importante, por que, por padrão, o Bundler não executa a geração do RDoc, para garantir uma melhor performance:

gem rdoc [--all|gem_name]

O processo vai demorar consideravelmente de acordo com a quantidade de Gems que você possui.

Aqui entra duas opções, você pode suar somente os comandos que já possui (isto, é usar o “gem” para hospedar as próprias documentações), ou usar algo melhor como o YARD.

O YARD é a mesma ferramenta que é responsável pela geração das documentações no RubyDoc.info.

A instalação é via Rubygems:

gem install yard

Para acessar a documentação, basta rodar o servidor embutido:

yard server --gems

Resultado final acessando http://0.0.0.0:8808:

Yardoc server

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DevOps, Ruby On Rails

Ruby 2.0.0-p247 no Ubuntu 12.04 LTS via apt-get

Este post poderia se chamar também “Como criar pacotes Debian do Ruby 2.0.0 ou de qualquer outra versão“, já que é exatamente isso que vou ensinar.

Não se preocupe, por que não existe nenhum trabalho manual ou muito complicado, pra falar a verdade é muito mais simples do que você imagina, e com isso, você ganha uma instalação muito mais rápida no servidor de produção, seja pra uma máquina ou pra 10mil.

Se você está lendo este artigo, espero que já esteja convencido sobre por que utilizar RVM ou Rbenv em produção é uma má idéia, mas se você ainda tem dúvida, alguns argumentos para auxiliar na sua decisão:

  1. Se você não utiliza o sistema de pacotes do seu sistema operacional, você perde toda a gerência de dependências que vem com ele, e com isso, corre o risco de alguém inadvertidamente quebrar a sua instalação customizada e compilada, instalando um pacote mais antigo do que o instalado manualmente.
  2. Utilizando pacotes você consegue gerenciar facilmente atualizações, bem como garantir que todas as dependências também estão atualizadas.
  3. Compilar Ruby em produção vai degradar a performance da máquina, durante todo o processo de compilação, sem contar que será necessário instalar uma quantidade grande de dependências que não seriam normalmente utilizadas se você já tivesse o pacote compilado.
  4. Difícil automatizar, já que você não tem muito controle sobre o que pode acontecer durante um processo de compilação. Uma compilação pode falhar em uma das máquinas e você dificilmente vai ficar sabendo disso, se esse procedimento for ser executado em muitas máquinas ao mesmo tempo e de forma regular.
  5. Desperdício de recurso ter compilar a mesma coisa em várias máquinas.

Se você ainda achar que os argumentos acima não são suficientes, talvez a facilidade de se gerar o pacote possa te convencer o contrário.

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Redes Sociais

Google Plus está indo bem, mas não como você imagina

Minhas observações recentes sobre como o Google Plus está evoluindo rápido e abocanhando uma boa quantidade de usuários:

O maior concorrente atualmente do Google Plus, na minha opnião não é o Facebook, e sim o Linkedin, e em algum outro nível o twitter.

É incrível como a quantidade de recursos disponíveis no Linkedin focando em criar uma comunidade de usuários profissionais não conseguiu atrair até hoje uma densidade relevante de conteúdo gerado por usuários. Você encontra sim, uma gama muito bem estruturada de currículos e realizações, mas não é ali que as melhores conversas estão acontecendo. Continuar lendo

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DevOps

RsOnRails 2013: Cozinhando com o Chef – Orquestramento de Servidores e Dev Machines

Faltou postar aqui, os slides da palestra que apresentei no RsOnRails 2013 em Porto Alegre.

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Ruby On Rails, Tutoriais, Ubuntu

Instalação do Ruby 2.0.0-p195 no Ubuntu 12.04+ sem RVM e Rbenv

Se você estava aguardando uma patch release do Ruby 2.0 para começar a utilizar ele em produção, a hora é esta. Com o lançamento a poucos dias do 2.0.0-p195 e do lançamento dos pacotes pela Brightbox, ficou mais fácil impossível de instalar em produção, sem precisar das soluções alternativas do RVM e do Rbenv.

Este artigo é uma atualização do artigo anterior: Instalação do Ruby 1.9.3 sem RVM ou Rbenv no Ubuntu 12.04, para mais detalhes consulte-o.

Note que vamos utilizar para essa instalação o repositório experimental, o que significa em outras palavras: “não utilize para sistemas que possuam necessidade crítica de estabilidade”.

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Geral

RMagick no Ubuntu

Uma das maiores vantagens do Ruby é o quão facil ele consegue conversar com bibliotecas escritas em C. Esta característica supre uma série de necessidades que seriam impossíveis ou pouco interessantes, se fossem escritas diretamente na linguagem. Seja por questões de performance, ou pela falta de motivação em reescrever alguma coisa que já funciona bem.

Nessa linha, temos algumas bibliotecas que conversam com o ImageMagick, sendo a mais conhecida e utilizada o RMagick (mas não necessariamente é a melhor).

Uma das coisas que sempre me incomodou em relação a ela, são as dependências que não estão “muito bem documentadas”. Em outras palavras, um gem install rmagick não vai ter o resultado esperado, a menos que alguns pacotes do sistema operacional estejam instalados.

TL;DR

Para instalar os pacotes necessários para conseguir instalar e compilar o rmagick, digite o comando abaixo:

sudo apt-get install imagemagick libmagickcore-dev libmagickwand-dev
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Ruby On Rails

Sobre CMS e Ruby on Rails

Alguém havia perguntado na comunidade Ruby on Rails Brasil a algum tempo atrás sugestões sobre CMS ou código de “Blogs” escrito em Rails. Em uma das minhas divagações filosóficas deste final de semana, estava chegando a uma conclusão sobre o por que nenhum CMS feito em Rails realmente decolou (a ponto de ser um concorrente a altura do WordPress).

Posso citar algumas coisas aqui que valem ser ditas:

  1. Nenhuma empresa patrocinando (este é o principal motivo na minha opnião… projetos ambiciosos sem uma empresa por trás pagando horas de desenvolvimento, tendem a falhar)
  2. Já existe o WordPress (ou seja, qualquer coisa que seja menos atraente que ele, não vai conseguir gerar massa crítica e convencer pessoas a desenvolver temas, plugins etc).
  3. Difícil customização (este aqui é o ponto que mais pesa, se eu já não estou usando o WordPress, é por que provavelmente eu preciso customizar o projeto e não quero “sujar as mãos” com código pouco estruturado em PHP).

Nessa linha, fiquei imaginando um pouco sobre quais características um projeto de CMS poderia ter que conseguisse superar as soluções existentes e ganhar tração suficiente para conseguir seu espaço ao sol. Continuar lendo

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Ruby On Rails, Ubuntu

Instalação do Nginx + Passenger no Ubuntu 12.04 via apt-get

Este artigo é uma continuação do artigo anterior, Instalação do Ruby 1.9.3 sem RVM ou Rbenv no Ubuntu 12.04.

Se você ainda não seguiu os passos de instalação sugeridos no artigo anterior, faça-os, já que eles são necessários para que os passos seguintes funcionem conforme esperado.

Como explicado no artigo anterior, estamos usando o ppa da Brightbox, que além de nos fornecer uma versão atualizada e otimizada do Ruby, também fornece uma compilação do nginx com passenger, integrados com ruby 1.8.7 ou 1.9.3.

A instalação é feita via apt-get:

sudo apt-get install nginx passenger-common1.9.1

Feito isto, é necessário verificar apenas o arquivo de configurações do nginx e descomentar as duas linhas mencionadas no trecho de configuração do passenger:

  ##
  # nginx-passenger config
  ##
  # Uncomment it if you installed nginx-passenger
  ##

  #passenger_root /usr/lib/phusion-passenger;
  #passenger_ruby /usr/bin/ruby;

Com isso você tem uma instalação funcional do nginx com passenger embutido, e precisa agora apenas gerar uma configuração de virtual host.

Este ultimo passo é o que de fato vai apontar uma “pasta” do seu servidor, para ser disponibilizada pelo nginx quando alguém acessar um determinado domínio.

Vamos colocar o arquivo em /etc/nginx/sites-enabled e reiniciar o servidor (sudo service nginx restart):

server {
    listen 80;
    server_name  meusite.example.com;
    root /var/www/meusite.example.com/public; # <--- apontar pra pasta 'public'
    passenger_enabled on;
}

Está pronto. Nginx + Passenger atendendo requisições em um virtualhost, sem precisar do RVM, do rbenv ou de compilar na mão passenger ou alguma versão do ruby.

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Ruby On Rails

Instalação do Ruby 1.9.3 sem RVM ou Rbenv no Ubuntu 12.04

Muitas pessoas acabam se frustrando com a instalação do Ruby / Rails quando utilizam o RVM ou o Rbenv, e principalmente na utilização desses dois para uma máquina em produção.

O motivo principal das muitas dores de cabeça é que ambas soluções funcionam alterando variáveis de ambiente da sua shell para disponibilizar algo que o sistema operacional deveria estar fazendo nativamente.

Existem situações em que usar o RVM, principalmente em ambiente de desenvolvimento é desejável, permitindo trocar de versões rapidamente e testar o código, patches de seguranças. Este artigo não quer desmerecer os usos válidos do RVM, mas se ele está te dando dores de cabeça, talvez uma solução mais simples seja o caso.

A solução proposta aqui é utilizar os padrões que o Ubuntu / Debian definiram, ou seja: Debian Packages para instalar o ruby e Update Alternatives (links simbólicos) para trocar entre as versões de ruby disponíveis.

A instalação é composta de alguns poucos comandos. Se você estiver utilizando um ubuntu server, existe um pacote adicional que precisa ser instalado, pois o mesmo não vem instalado por padrão:

sudo apt-get install python-software-properties

Para Ubuntu 12.10+ utilize o comando abaixo:

sudo apt-get install software-properties-common

O comando acima disponibiliza o “add-apt-repository“.

Para prosseguir com a instalação, vamos adicionar um ppa mantido pela Brightbox, uma empresa de hosting especializada em Ruby, do Reino Unido, e realizar a instalação dos pacotes necessários:

sudo apt-add-repository ppa:brightbox/ruby-ng 
sudo apt-get update 
sudo apt-get install build-essential ruby rubygems ruby-switch

Os comandos acima, instalam a versão mais atualizada do ruby 1.8.7 e o comando “ruby-switch” que será responsável por trocar a versão do ruby sendo utilizada no momento, da mesma forma como o RVM e o Rbenv fazem.

Para instalar a versão 1.9.3, você deve rodar o comando a seguir (note que 1.9.1 é um padrão de numeração de versão utilizada pelo Debian, mas acredite, estamos instalando a 1.9.3)

sudo apt-get install ruby1.9.1-full

E por fim, para alterar entre as versões:

sudo ruby-switch --set ruby1.9.1
sudo ruby-switch --set ruby1.8

 Bonus: ao utilizar a versão 1.9.3 disponibilizada pela Brightbox, você estará utilizando uma versão otimizada da mesma, que inclui entre outras coisas, as seguintes modificações:

Este ultimo é o meu favorito, quem ainda não leu o artigo linkado acima, deveria. O novo garbage colector da 2.0 em um resumo simplista, vai economizar muita memória no servidor em comparação com a versão 1.9.3, no entanto, graças a esse backport, você ganha a mesma melhoria já na 1.9.3

Atualizado 23/05/2013: Fiz alguns ajustes no artigo para incluir correções necessárias para funcionar também no Ubuntu 12.10+. Agora sugiro instalar o pacote “ruby-1.9.1-full” que resolverá a falta do “mkmf”que algumas gems necessitam.

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Ubuntu

Ubuntu não está carregando? Problemas no boot?

Recentemente, por causa de uma atualização na libc (biblioteca básica do sistema), usuários que utilizam o driver proprietário da Nvidia, estavam tendo problemas para conseguir carregar o sistema operacional.

Os detalhes do problema podem ser encontrados no bug #929384 do launchpad.

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